O Ministério do Comércio turco anunciou que produtos incertificados vendidos em plataformas de comércio eletrônico como o Temu não poderão mais entrar na Turquia. Esse regulamento tem como objetivo melhorar a segurança e a confiabilidade do produto para os consumidores, principalmente como o Temu, uma plataforma chinesa, vem expandindo rapidamente sua presença no mercado na Turquia desde o seu lançamento em junho de 2024, enviando cerca de 200.000 produtos diariamente.
Esses produtos, que variam de roupas e calçados a brinquedos e acessórios, captura o interesse dos consumidores em Türkiye, principalmente por causa de seus preços competitivos. Esses produtos entraram anteriormente no mercado turco sem passar por nenhuma inspeção, levantando preocupações sobre possíveis riscos à saúde. A nova diretiva do ministério exige que as plataformas de comércio eletrônico devem exibir as certificações e documentos necessários para garantir a conformidade do produto com os regulamentos locais. Não fazer isso resultará em restrições à venda de seus produtos na Turquia.
O vice -ministro do Comércio, Mahmut Gürcan, destacou que, embora a Temu tenha aumentado significativamente suas remessas diárias – de cerca de 50.000 no ano passado para cerca de 200.000 agora – esse crescimento deve ser equilibrado com a segurança do consumidor. Ele mencionou que os produtos poderiam vir do fabricante diretamente, levando a itens não regulamentados potencialmente contendo materiais perigosos sendo vendidos aos consumidores turcos.
O regulamento requer conformidade com a “regulamentação sobre vigilância e inspeção de mercado de produtos colocados no mercado por meio de ferramentas de comunicação remota”, eficazes desde 1º de abril. Essa nova supervisão é crucial na atenuação dos riscos associados a bens importados que não podem atender aos padrões de segurança turcos, abordando as preocupações com a saúde do consumidor e a integridade do mercado.
Com esta iniciativa, o governo turco pretende proteger a saúde pública, garantindo que o crescente setor de comércio eletrônico siga as normas de segurança estabelecidas e promova a confiança do consumidor nas plataformas de compras on-line.
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