A indústria têxtil e de vestuário é um contribuinte substancial para as emissões globais de gases de efeito estufa, representando aproximadamente 2% ao ano (Perkins, Sadowski 2024). Um grande desafio enfrentado por esse setor é sua dependência de energia térmica baseada em combustível fóssil para aquecimento do processo, como produção de vapor e aquecimento de óleo térmico, que contribui significativamente para as emissões de dióxido de carbono. À medida que a demanda global por vestuário continua a crescer, a indústria reconhece cada vez mais a necessidade de descarbonizar. Este relatório apresenta uma avaliação quantitativa e desenvolve um roteiro para adotar tecnologias e fontes de energia de baixo carbono em plantas têxteis de processamento úmido localizadas em cinco principais países produtores de têxteis: China, Índia, Vietnã, Bangladesh e Indonésia. Para os interessados ​​em uma análise detalhada, o white paper pode ser baixado aqui.

Este relatório se concentra em estratégias para a transição de plantas têxteis nesses países-chave para energia térmica de baixo carbono, mudando para combustíveis alternativos e tecnologias de eletrificação. A análise inclui a avaliação da eletrificação usando caldeiras elétricas e bombas de calor, bem como os efeitos da mudança para combustíveis alternativos, como biomassa e gás natural. É crucial observar que os processos de aquecimento a vapor e óleo térmico representam 50-60% e 30-40% do combustível usado em uma planta típica de processamento por molhar têxteis, respectivamente.

Para desenvolver um roteiro para esta transição, foram coletados extensos dados de linha de base em instalações de processamento por molhar têxteis em cada país. Essa coleta abrangente de dados incluiu informações sobre sistemas de caldeira existentes, padrões de consumo de energia e requisitos de calor específicos para vários processos. O estudo utilizou modelagem technoeconômica detalhada para comparar o desempenho e os custos de combustíveis alternativos e tecnologias de eletrificação contra caldeiras tradicionais baseadas em combustíveis fósseis, principalmente sistemas a carvão.

As descobertas do relatório são baseadas em uma única planta típica de processamento de molhado típico em cada país, em vez de buscar uma transição em todo o setor. Foram feitas projeções em relação à economia de energia, reduções de emissões e custos de energia associados à transição. As tecnologias de eletrificação assumiram que a eletricidade da rede seria complementada por eletricidade renovável diretamente adquirida (RE), como através de contratos de compra de energia ou geração no local. Essa tendência é cada vez mais prevalente na indústria têxtil, à medida que as empresas procuram melhorar sua sustentabilidade.

Além disso, a análise explorou duas vias de aquisição de energia renovável para os anos 2030, 2035 e 2040, com distinções com base na participação do ER adquirido em relação à eletricidade da grade: a compras de linha de base e as ambiciosas compras. A via da linha de base pressupõe que cada país cumprirá suas contribuições determinadas nacionalmente (NDCs) e declarou alvos de zero líquido, permitindo que as instalações têxteis complementem a eletricidade da rede com uma parcela crescente de energia renovável. O caminho ambicioso assume uma integração mais agressiva de energia renovável na grade, permitindo que as instalações adquiram uma porcentagem maior de sua eletricidade de fontes renováveis.

Em países como China, Índia e Vietnã, onde o fornecimento de energia renovável e as estruturas regulatórias para compras corporativas são mais desenvolvidas, o relatório sugere que as instalações têxteis podem atingir 100% de compras de eletricidade renováveis ​​até 2030. Essa ambiciosa meta se alinha com os objetivos mais amplos de sustentabilidade e reflete o compromisso crescente de reduzir as emissões de carbono.

Em conclusão, a transição para a energia térmica de baixo carbono representa uma oportunidade significativa para a indústria têxtil reduzir seu impacto ambiental e se alinhar aos objetivos climáticos globais. Este roteiro oferece estratégias detalhadas para as principais nações produtoras de têxteis, abrindo caminho para um futuro mais sustentável e ambientalmente responsável.

Faça o download do white paper para mais detalhes.

Link Autor Original

Deixe uma resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *