O Senado francês, a Câmara Alta do Parlamento, endossou recentemente uma versão revisada da legislação que rege a moda rápida. Originalmente aprovada pela Câmara dos Deputados no ano passado, o projeto busca mitigar os efeitos ambientais da indústria têxtil.
Os senadores votaram quase por unanimidade a favor da legislação modificada, que havia sido revisada pelo Comitê de Planejamento Regional e Planejamento Regional do Senado em março.
De acordo com o site do Senado francês, “o objetivo deste texto é limitar o fenômeno da moda expressa e o aumento dos volumes de mercado, bem como as externalidades negativas associadas a esses métodos de produção e consumo”.
Para atingir esse objetivo, a legislação proposta visa aprimorar a conscientização e as informações do consumidor sobre o impacto ambiental da moda rápida, além de promover opções para reutilizar e reparar roupas e acessórios. Ele também procura ampliar o escopo para ajustar as eco-contribuições com base no impacto ambiental da roupa e proibir a publicidade para empresas e produtos afiliados à moda rápida.
Se promulgada, a lei também proibiria anúncios de plataformas de comércio eletrônico chinês em rápida expansão. A conta alterada diferencia entre a moda ‘Ultra’ e a moda rápida ‘clássica’.
O Senado optou por alocar contribuições para as instalações de reciclagem da França, em vez de financiar a infraestrutura de coleta e reciclagem em países que não pertencem à UE, promovendo assim o crescimento das capacidades nacionais de reciclagem.
A abordagem adotada deve ser menos punitiva e mais equilibrada, estabelecendo uma estrutura para anunciar a moda rápida. Isso inclui a proibição de influenciadores de promover itens de moda rápida – que atualmente servem como principais condutos para essas marcas – e exigindo divulgações concisas sobre o impacto ambiental de produtos de moda rápida na publicidade.
Após a votação do Senado, o governo deve informar a Comissão Europeia e, em seguida, formar um comitê conjunto para conciliar o Senado e as versões da Lei da Lei antes que ele possa ser oficialmente implementado.
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