A Itália, líder global em moda de luxo, intensificou os esforços para abordar preocupações de longa data sobre a exploração trabalhista em sua cadeia de suprimentos. As principais marcas de moda, sindicatos e autoridades legais assinaram recentemente um memorando voluntário que visa aumentar a transparência e a responsabilidade em todo o setor.
Aspectos -chave do acordo:
Banco de dados de fornecedores: Um banco de dados voluntário permitirá que os fornecedores relatem a conformidade tributária e a adesão às leis trabalhistas. As atualizações serão necessárias a cada seis meses.
Advocacia da marca: As casas de moda são incentivadas a aumentar a conscientização sobre a plataforma entre seus fornecedores, pressionando por adoção generalizada.
Certificação de transparência: Os fornecedores compatíveis receberão um certificado de transparência de seis meses renovável emitido pelo governo regional da Lombardy.
Reduzindo a supervisão judicial: A iniciativa espera minimizar as intervenções judiciais, promovendo a conformidade voluntária com as práticas éticas.
O acordo segue casos de alto nível de violações trabalhistas nas quais os trabalhadores mal pagos, muitas vezes indocumentados, foram encontrados produzindo itens de luxo para as principais marcas. Isso incluiu uma unidade Valentino recentemente colocada sob supervisão judicial. Os promotores de Milan descreveram essas práticas trabalhistas como um “método de fabricação generalizado” destinado à maximização do lucro às custas dos direitos humanos.
Fabio Roia, presidente do sistema judicial de Milão, enfatizou o objetivo de impedir o envolvimento judicial adicional, promovendo reformas orientadas pela indústria.
Essa iniciativa representa um passo significativo para garantir um tratamento justo dos trabalhadores, reduzir o abuso de mão -de -obra e proteger a reputação do estimado setor de moda da Itália.
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