Shein, a varejista global de moda rápida, está avaliando planos para mudar sua produção para o mercado dos EUA para fora da China. Essa decisão ocorre quando a empresa enfrenta crescentes tarifas comerciais e o fechamento da isenção de impostos de minimis, que anteriormente permitia as importações isentas de impostos de mercadorias de pequeno valor nos EUA. As novas tarifas podem resultar em até 120% de tarefas sobre as remessas de Shein da China, levando a empresa a explorar centros de produção alternativos, como Brasil e Turquia.

A mudança se alinha ao esforço de Shein para mitigar o impacto financeiro das tensões comerciais EUA-China, mas replicar a escala de suas operações de fabricação chinesa continua sendo um desafio significativo. Além disso, essa mudança poderia levar a tensões com o governo chinês, que expressou oposição a tais movimentos por empresas domésticas.

Em meio a esses desenvolvimentos, Shein recebeu recentemente a aprovação preliminar de uma oferta pública inicial (IPO) na Bolsa de Londres. No entanto, as crescentes barreiras comerciais ameaçam interromper as ambições de crescimento global da empresa e complicar sua estréia no mercado de ações.

Enquanto Shein explora a diversificação de sua cadeia de suprimentos, a empresa também está expandindo sua pegada de fabricação para regiões como a América Latina e o Sudeste Asiático para navegar melhor em políticas protecionistas crescentes no mercado dos EUA.

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